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A segunda tópica é um conceito fundamental na teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud.

 

Nesse artigo, trataremos todos os conceitos relacionados as estruturas das psiques e a necessidade de entendê-la e aplicá-la de forma correta.

 

Quem é o autor e quando surgiu?

A segunda tópica foi proposta por Sigmund Freud em 1920, no livro “Além do Princípio do Prazer”.

 

Nessa obra, Freud introduziu a ideia de que a mente humana é composta por três instâncias: o id, o ego e o superego.

 

Essa teoria foi uma evolução da primeira tópica, que era composta apenas pelo consciente, pré-consciente e inconsciente.

 

Para que possamos entender a Segunda Tópica, faremos um resumo da primeira tópica.

 

Primeira Tópica: conceitos e estrutura

A primeira tópica, também conhecida como a teoria do aparelho psíquico, foi proposta por Sigmund Freud no início do século XX.

 

Ela descreve a estrutura da mente humana em três níveis: consciente, pré-consciente e inconsciente.

 

O CONSCIENTE

O consciente é a parte da mente que está atualmente em nossa percepção e que podemos acessar de forma direta. É onde estão nossos pensamentos, sentimentos e percepções conscientes.

 

O PRÉ-CONSCIENTE

O pré-consciente é o nível intermediário entre o consciente e o inconsciente. Ele contém informações que não estão atualmente em nossa consciência, mas que podem ser facilmente trazidas à tona quando necessário.

 

Por exemplo, memórias recentes ou informações que foram armazenadas, mas não estão sendo pensadas no momento.

 

O INCONSCIENTE

Já o inconsciente é a parte mais profunda e obscura da mente. Ele contém pensamentos, desejos, memórias e impulsos que estão fora do alcance da consciência.

 

Dessa forma, essas informações podem ser reprimidas ou esquecidas, mas ainda assim influenciam nosso comportamento e emoções de maneiras sutis.

 

Nesse sentido, Freud acreditava que o inconsciente desempenhava um papel crucial na formação da personalidade e no comportamento humano.

 

Assim, ele argumentava que muitos dos nossos desejos e impulsos mais primitivos estão armazenados no inconsciente e podem influenciar nossas ações de maneiras que não compreendemos conscientemente.

 

EM RESUMO…

 

A primeira tópica foi uma importante contribuição para a compreensão da mente humana e da psicologia.

 

No entanto, Freud posteriormente desenvolveu a segunda tópica, que expandiu e aprimorou sua teoria original.

 

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Entendendo a segunda tópica

No modelo em questão, Segunda tópica, Freud reformula a teoria da primeira tópica que era voltada para um modelo virtual e cria estruturas ou classes psíquicas.

 

Essas estruturas psíquicas interagem entre si, para que assim ocorra o funcionamento da psique, que são: ID, EGO E SUPEREGO.

 

Classes psíquicas e suas funções

ID: PRIMEIRA INSTÂNCIA

O id é a primeira instância da mente e é responsável pelos impulsos e desejos primitivos.

 

Ele opera de acordo com o princípio do prazer, buscando a satisfação imediata das necessidades básicas e dos instintos.

 

Com isso, o id é regido pelo princípio do prazer, que busca a gratificação imediata e não leva em consideração as consequências ou normas sociais.

 

EGO: SEGUNDA INSTÂNCIA

Já o ego é a segunda instância da mente e atua como mediador entre o id e o mundo externo.

 

Ele é responsável pela tomada de decisões e pela busca de soluções realistas para os desejos do id.

 

Assim sendo, o ego opera de acordo com o princípio da realidade, considerando as consequências e as normas sociais ao buscar a satisfação dos desejos.

 

SUPEREGO: TERCEIRA INSTÂNCIA

O superego é a terceira instância da mente e representa a internalização das normas e valores sociais. Ele é responsável pela moralidade e pelo senso de certo e errado.

 

O superego é formado a partir das influências parentais e sociais e busca controlar os impulsos do id, impondo restrições e regras.

 

 

Compreendendo a interação das instâncias

A interação entre essas três instâncias é complexa e pode levar a conflitos internos.

 

Por exemplo, o id pode desejar algo que o superego considera imoral, enquanto o ego tenta encontrar uma solução que satisfaça ambos.

 

Esses conflitos geram ansiedade e a outros sintomas psicológicos.

 

A compreensão da segunda tópica é essencial para a prática clínica da psicanálise, pois permite ao terapeuta entender os conflitos internos do paciente e ajudá-lo a encontrar soluções saudáveis.

 

Além disso, o conceito da segunda tópica também pode ser aplicado em outras áreas, como a psicologia organizacional, para entender as dinâmicas de grupo e os conflitos interpessoais.

 

Conclusão

Em resumo, a segunda tópica é um conceito fundamental na teoria psicanalítica que descreve a estruturação da mente humana em três instâncias: o id, o ego e o superego.

 

Essas instâncias representam diferentes aspectos da personalidade e têm funções específicas na regulação do comportamento e dos desejos.

 

Por fim, a compreensão da segunda tópica é essencial para a prática clínica da psicanálise e pode ser aplicada em outras áreas para entender as dinâmicas de grupo e os conflitos interpessoais.

 

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