A psicose é um termo frequentemente utilizado na psicanálise, psicologia e psiquiatria, mas nem sempre compreendido em sua totalidade.
Para muitos, a psicose é envolta em mistério e incompreensão, gerando dúvidas e questionamentos.
Neste artigo, vamos explorar o significado e a natureza da psicose sob a perspectiva psicanalítica, buscando lançar luz sobre esse complexo fenômeno da mente humana.
Vem comigo!
O que é psicose?
Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam Isso pode envolver alucinações ou delírios.
A palavra psicose é usada para descrever condições que afetam a mente, onde houve alguma perda de contato com a realidade.
Sendo assim, pode envolver alucinações, delírios onde a pessoa vê, ouve ou sente coisas que não estão realmente presentes.
Origens da Psicose
As causas da psicose são multifacetadas e podem incluir fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais.
O abuso de substâncias, traumas emocionais e altos níveis de estresse podem contribuir para o desenvolvimento da psicose.
Algumas condições médicas também podem estar relacionadas à origem da psicose, sendo categorizada em quatro grupos principais, com base em suas respectivas causas, sendo eles:
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença mental grave que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta.
Os sintomas da esquizofrenia podem incluir delírios (crenças falsas e irracionais), alucinações (percepções sensoriais falsas, como ouvir vozes), pensamento desorganizado, falta de motivação e emoções embotadas.
A esquizofrenia pode ser dividida em vários subtipos, mas, em geral, os sintomas interferem significativamente na vida diária e no funcionamento social.
Um exemplo de pessoa com esse transtorno é que ela pode acreditar firmemente que está sendo perseguida por uma organização secreta, mesmo que não haja evidências para apoiar essa crença.
Além disso, pode ouvir vozes dizendo coisas que os outros não conseguem ouvir, o que pode afetar seu comportamento e a maneira como interage com os outros.
Transtorno Esquizoafetivo
Ha também o transtorno esquizoafetivo, o qual combina características da esquizofrenia com episódios de humor anormal, como mania ou depressão.
Isso significa que a pessoa experimenta sintomas psicóticos, como delírios e alucinações, juntamente com episódios de humor elevado (mania) ou baixo (depressão).
Seus sintomas podem ocorrer simultaneamente ou em momentos diferentes.
Nesse sentido, um indivíduo com transtorno esquizoafetivo pode passar por períodos em que acredita que tem poderes especiais e que está destinado a realizar tarefas grandiosas (mania), seguidos por momentos de profunda tristeza e desesperança em que eles podem ouvir vozes dizendo que são inúteis e devem se machucar (depressão).
Transtorno Bipolar
E por fim, temos o transtorno bipolar. Já conheceu aquela pessoa que vai de 8 a 80 em segundos?
Pois bem!
Embora seja mais conhecido por suas flutuações de humor, em alguns casos graves, pode envolver sintomas psicóticos semelhantes aos da esquizofrenia.
Dessa maneira, é caracterizado por episódios alternados de mania (euforia extrema) e depressão. Em alguns casos, durante episódios maníacos ou depressivos graves, podem ocorrer sintomas psicóticos.
Uma pessoa com transtorno bipolar pode experimentar um episódio maníaco em que se sente invencível e gasta dinheiro de forma imprudente.
Durante esse período, ela pode também começar a acreditar que é um gênio incompreendido e que suas ideias são revolucionárias.
Esses pensamentos delirantes são exemplos de sintomas psicóticos que podem ocorrer no contexto do transtorno bipolar.
Tipos de Delírio
Ainda dentro do estudo da psicose temos os tipos de delírio. Vamos entendê-los por meio de exemplos.
- Delírio Erotomaníaco ou Referencial: não sou eu que o ama, é ele que me ama (hipocondríacos, eróticos ou queixosos).
- Delírio Persecutório: eu não a amo, eu o odeio - e porque eu o odeio, ele me odeia (estou sendo seguido, insultado, observado).
- Delírio de Ciúmes: não eu não o amo, ele é que ama uma outra pessoa (a pessoa que amo me trai ou olha pra outras pessoas pelas minhas costas).
- Delírio Megalomaníaco ou de Grandeza ou Narcisista - não eu não amo a ninguém, só amo a mim mesmo (sou o escolhido, o especial, posso sobreviver a próxima catástrofe).
Psicose infantil
Sim, a psicose infantil existe!
Isso se refere a um problema sério que algumas crianças podem ter, que pode afetar como elas falam, interagem com outras pessoas, brincam e se desenvolvem.
Pense na infância como um período importante em que as pessoas estão aprendendo e crescendo. Nesse momento, os problemas de saúde ainda não estão completamente formados.
Então, quando falamos sobre psicose infantil, estamos falando sobre um grupo de problemas em que a criança perde muito o contato com a realidade.
Geralmente, isso está ligado a coisas estranhas acontecendo em suas mentes, como acreditar em coisas que não são verdade (delírios) ou ouvir, ou ver coisas que os outros não podem (alucinações).
Também pode ser difícil para essas crianças se relacionarem bem com as outras e se afastarem da figura da mãe.
A criança que tem psicose não consegue entender bem seus sentimentos e tem apenas uma maneira de entender o mundo.
Por isso, as alucinações são como uma forma estranha de tentar entender o que está acontecendo ao seu redor.
Como tratar a psicose?
O tratamento para psicose é dirigido por um médico chamado psiquiatra, e o que é recomendado depende de como a pessoa está e do quanto os sintomas são graves.
Aqui estão os principais tratamentos. Veja!
1) Medicamentos
O médico pode dar remédios para ajudar a lidar com a psicose.
Esses remédios são chamados de antipsicóticos e estabilizadores de humor, como risperidona, haloperidol e outros.
Eles ajudam a controlar as coisas estranhas que acontecem na mente, como ouvir vozes que não estão lá (alucinações) ou acreditar em coisas que não são verdade (delírios).
Às vezes, para casos específicos, também podem ser recomendados outros medicamentos, como benzodiazepínicos.
Mas lembre-se, o uso de medicação deve ser orientado e prescrito por um médico.
Internamento Hospitalar
Às vezes, além dos remédios, é necessário que a pessoa fique num hospital psiquiátrico por um tempo.
Lá, eles podem fazer tratamentos especiais, como eletroconvulsoterapia, que é usar aparelhos elétricos para ajudar.
Isso é feito especialmente quando a pessoa está em risco de se machucar ou machucar os outros.
O tempo que a pessoa fica no hospital pode variar, mas geralmente é de 1 a 2 meses.
Depois de melhorar, ela pode sair, mas talvez ainda precise tomar remédios por um tempo.
Terapia Psicanalítica
Além dos remédios, terapia pode ser útil.
Ser acompanhado por um psicanalista ajuda a pessoa e sua família a entender o que está acontecendo e a desenvolver maneiras de lidar com os momentos em que os sintomas aparecem.
Isso ajuda a pessoa a se sentir melhor e a voltar a se relacionar bem com os outros.
Lembre-se de que o tratamento deve ser supervisionado por um Analista Didata e é importante seguir as orientações dele para obter os melhores resultados.
Conclusão
Ser um psicanalista pode ser uma escolha de carreira gratificante e significativa, que oferece uma variedade de benefícios pessoais e profissionais.
Ao ajudar os pacientes a compreender seus processos emocionais e mentais, você estará fazendo uma diferença real na vida deles, ao mesmo tempo, em que terá a oportunidade de desenvolver habilidades valiosas e alcançar estabilidade financeira.
Se você está interessado em seguir essa carreira, certifique-se de obter a formação adequadas para exercer a psicanálise em sua região.
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